Hoje em dia nós pensamos sobre empatia como uma forma de entender as experiências de outra pessoa. No entanto, quando a palavra em inglês "Empathy" primeiro apareceu em 1908 como a tradução do termo em alemão "Einfühlung", ela denotava uma habilidade estética de apreciar os objetos e a natureza. O que exatamente é esta versão surpreendentemente precoce de empatia, e será que podemos imaginar a empatia como uma prática estética hoje? Ao fim do século 19, psicólogos alemães definiram "Einfühlung" como a habilidade estética de transferência das nossas experiências subjetivas para objetos mundanos. Ter empatia significaria projetar nossos sentimentos e movimentos em formas de arte e da natureza. Então, nesta instância, nós poderíamos transferir o nosso sentimento de erguer-se, pela manhã, para o alcance vertical magnífico de uma montanha; poderíamos ainda sentir o alongar dos nossos próprios membros ao ver os galhos de uma árvore e projetar nossa própria sens...
- "A ciência não pode ser mantida sem amarras por muito tempo em um sistema social que pretende exercitar controle completo sobre a vida intelectual e espiritual de uma nação. A correção de uma teoria científica não pode jamais ser aferida pela sua disposição em oferecer respostas desejadas por uma liderança política". (LEONES, C. A².) Sempre que eu ouço que alguma figura política tentou legislar sobre a ciência para adequar alguma conveniência de suas crenças - e isso acontece com alguma frequência, mesmo aqui nos Estados Unidos - me vem à memória as aulas de biologia e a história de Trofim Lysenko nos anos recentes da União Soviética. Lysenko, o diretor de biologia de Joseph Stalin, era o líder de um grupo de agricultores e criadores de animais que rejeitavam a ciência da genética - especialmente como desenvolvida por Gregor Mendel e Thomas Hunt Morgan - como sendo forasteira, pouco prática, idealista e um produto do "capitalismo burguês". Ao invés...